terça-feira, 23 de outubro de 2012

Fiquei emocionada ao ouvir a entrevista dada por Gilberto Gil, principalmente no trecho em que ele diz ter aprendido a ler e escrever na cozinha, enquanto a avó cozinhava, ele e a irmã iam aprendendo.

Eu estudava no período vespertino, minha mãe tinha que preparar o almoço para a família. Por isso, como o Gilberto Gil, eu também fazia as tarefas escolares na cozinha com a ajuda dela.

Minha infância sempre foi rodeada de livros e acho que por isso eles são tão importantes para mim. Me lembro de uma coleção da Disney que ganhei do meu pai, “Uma história por dia”. Ainda não sabia ler, mas ficava folheando as 365 histórias do livro e admirando as ilustrações belíssimas. Meus pais liam as histórias para mim. Folhear e manusear livros são partes importantes para a construção das hipóteses que as crianças fazem sobre leitura e escrita.

Acredito que minha família conseguiu transmitir a importância dos livros para mim. Acredito que isso também influenciou minha escolha em ser professora e fazer graduação em Letras. Ler amplia nosso conhecimento de mundo, nossas ideias e nos faz vivenciar novos sentimentos.

Paula de Souza Rogério




 Olá!
Gostei muito dos depoimentos, mas o que mais me chamou a atenção foi o do Rubem Alves porque nunca tinha pensado no ritual antropofágico existente na bíblia: Come-se e bebe-se a carne e o sangue de Cristo para se ficar semelhante a ele, e é isto que fazemos ao ler e como diz o próprio escritor – “eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores”.
Mas é bem assim mesmo quando leio eu devoro o escritor e passo a ser mais “forte“ - informado, com mais sabedoria, mais antenado com o mundo.
Minha experiência leitora iniciou-se na escola através dos livros da coleção Vaga Lume, que era indicada pela professora de Língua Portuguesa, antes disso não me recordo dos meus professores primários fazendo leituras para a sala, mas posso afirmar que as leituras que eu fazia na escola ou na faculdade eram feitas por obrigação, pois não sentia a magia da leitura, o que hoje é completamente diferente, e esta mudança ocorreu em minha vida depois que eu comecei a lecionar na oficina Hora da Leitura com o programa - Game Superação – Instituto Ayrton Senna, que possui uma metodologia que contagia não só o aluno, mas também os professores.
Agora, posso dizer que sou um exemplo de superação e que quanto mais leio, mas quero ler, e que a leitura tem que ser livre para podermos descobrir nossas preferencias e a partir daí viajar pelos demais gêneros e assim nos tornarmos leitores proficientes e apreciadores do mundo da leitura.
Liliani

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